A palavra para essa semana que se passou é amadurecimento.
Amadurecer implica fazer sua própria comida e lavar sua própria louça; mas implica também fazer escolhas dolorosas no presente para que o seu futuro seja brilhante e garantido.
Amadurecer implica fazer sua própria comida e lavar sua própria louça; mas implica também fazer escolhas dolorosas no presente para que o seu futuro seja brilhante e garantido.
Sabemos que uma dessas
escolhas foi eu ter que terminar meu namoro de um ano e sete meses por muitos
motivos. Motivos meus, motivos que ele me deu para terminar e motivos que nos
demos. Mas, por motivos que nos levaram a esse fim. O que também sabemos é que
“não há poeta (escritor) sem dor”, por isso, a Ninna sai do seu período
sabático para vos agraciar com esse texto.
Voltando a falar sobre
amadurecimento, antes de começar a escrever o presente texto, estava relendo
meus antigos escritos neste blog e essa palavra amadurecimento veio na minha
mente também. Amadureci como escritora, amadureci como Ninna e me orgulho muito
disso.
Além de estar
escrevendo um pouco melhor (tenho muito o que aperfeiçoar ainda), penso muito
diferente daquela garotinha de 17 anos que começou a escrever este blog após
sua primeira grande decepção amorosa. Aliás, encaro as decepções amorosas de
outra forma. Amadurecimento.
Também outra coisa que
amadureci foi a idealização. Não, não parei de idealizar. Sou pisciana e isso
não vai mudar! Mas, quando comecei a escrever como Ninna eu queria conquistar
minha liberdade, conquistar o mundo e muda-lo.
Atualmente, eu quero
minha realização profissional, meu apartamento e meu carro. Sim, leitores, a
Ninna se rendeu aos sonhos materialistas! Afinal, ela já é quase adulta e
precisa viver. Sendo assim, que seja com o mínimo de conforto e prazer.
Mudar o mundo já não
me interessa mais porque percebi que posso mudar a mim mesma e isso muda minha
visão do mundo. Quanto a conquista-lo, ainda sinto um certo friozinho na
barriga com esse sonho, mas agora numa dimensão muito menor.
Com relação à minha
liberdade, eu me dei minha liberdade e isso é o mais importante. Dei-me a
liberdade de pensar o que quero sobre as coisas, mas falar o que devo. Dei-me a
liberdade de não mais me importar com o que os outros pensam ou acham ou
palpitam a meu respeito. Dei-me a liberdade de escolher com quem quero estar.
E uma coisa de que eu falava muito nos meus primeiros textos
e falo até hoje é sobre como a escrita é capaz de despertar em mim sentimentos
inenarráveis e esplêndidos. E vejam só como são as coisas, depois de tantas
voltas, estou hoje fazendo o curso dos meus sonhos: Jornalismo e está sendo a
melhor experiência da minha vida.
Se serei editora, radiojornalista, assessora,
âncora, repórter ou correspondente, só o tempo dirá. Mas quero viver cada
experiência que a faculdade de jornalismo me proporcionar para quando eu tiver
que fazer minha escolha, ela seja correta. Afinal, fazer o que se ama é ter um
caso de amor com sua carreira.