"Este lobo é capaz de me matar aos poucos e ferir profundamente às pessoas que amo. Mas se não alimentado, morre de fome." - Ninna Meminger.
Eu: - Sabe, consci... ter o transtorno bipolar é como carregar dentro de si um lobo feroz que está sendo domesticado. Você nunca deverá confiar totalmente que ele foi domesticado, mas deve dar a ele a chance de mostrar sua inofensividade. E se ele deixar seus instintos tomarem conta da intervenção humana, você deve ter muita cautela e mostrar quem manda.
Ela: - Uau! Que metáfora feroz! (Risos).
Eu: É... devo admitir que é um tanto tola, mas é como eu realmente me sinto as vezes. Com um lobo dentro de mim e que ao menor descuido emocional ele pode atacar e fazer grandes estragos.
Ela: Meu Deus, o seu exagero deveria ganhar um prêmio mundial com muitos superlativos denominando-o.
Eu: Estou falando sério, consci! E o que tem me deixado muito bem nos últimos meses é saber que tenho um controle maior agora. Que estou conseguindo domar meu lobo e fazê-lo virar um cãozinho domesticado.
Ela: Mas cuidado, garotinha! Até mesmo os cães de casa têm instintos naturais, os quais não podemos mudar totalmente.
Eu: Sim! Mas eu estou muito feliz por conseguir driblar até os atos naturais dele.
Ela: Olha, se formos começar novamente com seus papos de "ele", "aquilo" e "isso" prefiro que você me passe o código desde já de quem será o que na nossa conversa.
Eu: Hahaha! Quando falei dos instintos "dele", referia-me aos instintos do lobo que na nossa conversa é o TBH.
Ela: Ah... um dia ainda vou me acostumar com suas metáforas. Aliás, quando foi que evoluímos de "meu monstro" para "meu lobo" mesmo?
Eu: Bem... hahaha... foi no momento em que percebi que um monstro é algo que criamos e não existe de verdade, é uma mitologia fruto do nosso medo e do nosso não-conhecer. E que o lobo é algo concreto, real e instintivo, mas que se for mantido em cativeiro pode ser exposto até à visitação.
Ela: Meu Deus... metáforas, metáforas e metáforas! Apesar delas consegui entender que você aceitou melhor que realmente sofre com o TBH, mas que descobriu uma melhor forma de não deixá-lo ser maior que você ou pautar sua vida.
Eu: EXATAMENTE! Por que não consigo explicar assim as coisas?
Ela: Meu bem, eu como sua consciência posso afirmar que entender a si próprio é algo inalcançável e inútil. Se fosse tão fácil assim, para que existiriam os psicólogos?
Eu: Realmente! Hahahaha! Mas creio que nossas conversinhas também me ajudam a entender melhor as coisas aqui dentro.
Ela: Menina, você consegue chegar a tais conclusões depois das sessões de terapia. Ou seja, há sim uma ajudinha de terceiros nesse processo.
Eu: Tem razão! Depois das terapias tudo tem ficado mais claro e fazendo muito mais sentido.
Ela: E se não tivesse, você não viria me procurar tampouco me ouviria.
Eu: Bingo!!!
Ela: Agora está na hora de dormirmos, não acha? Cansaço mental somado ao físico, daqui a pouco entraremos em pane!
Eu: Tem toda razão, afinal amanhã será outro dia longo.
Ela: Outro dia longo de estudar para o vestibular e lembrar que seu único foco agora é o jornalismo?
Eu: Sem sombra de dúvida! Boa noite!
Eu: - Sabe, consci... ter o transtorno bipolar é como carregar dentro de si um lobo feroz que está sendo domesticado. Você nunca deverá confiar totalmente que ele foi domesticado, mas deve dar a ele a chance de mostrar sua inofensividade. E se ele deixar seus instintos tomarem conta da intervenção humana, você deve ter muita cautela e mostrar quem manda.
Ela: - Uau! Que metáfora feroz! (Risos).
Eu: É... devo admitir que é um tanto tola, mas é como eu realmente me sinto as vezes. Com um lobo dentro de mim e que ao menor descuido emocional ele pode atacar e fazer grandes estragos.
Ela: Meu Deus, o seu exagero deveria ganhar um prêmio mundial com muitos superlativos denominando-o.
Eu: Estou falando sério, consci! E o que tem me deixado muito bem nos últimos meses é saber que tenho um controle maior agora. Que estou conseguindo domar meu lobo e fazê-lo virar um cãozinho domesticado.
Ela: Mas cuidado, garotinha! Até mesmo os cães de casa têm instintos naturais, os quais não podemos mudar totalmente.
Eu: Sim! Mas eu estou muito feliz por conseguir driblar até os atos naturais dele.
Ela: Olha, se formos começar novamente com seus papos de "ele", "aquilo" e "isso" prefiro que você me passe o código desde já de quem será o que na nossa conversa.
Eu: Hahaha! Quando falei dos instintos "dele", referia-me aos instintos do lobo que na nossa conversa é o TBH.
Ela: Ah... um dia ainda vou me acostumar com suas metáforas. Aliás, quando foi que evoluímos de "meu monstro" para "meu lobo" mesmo?
Eu: Bem... hahaha... foi no momento em que percebi que um monstro é algo que criamos e não existe de verdade, é uma mitologia fruto do nosso medo e do nosso não-conhecer. E que o lobo é algo concreto, real e instintivo, mas que se for mantido em cativeiro pode ser exposto até à visitação.
Ela: Meu Deus... metáforas, metáforas e metáforas! Apesar delas consegui entender que você aceitou melhor que realmente sofre com o TBH, mas que descobriu uma melhor forma de não deixá-lo ser maior que você ou pautar sua vida.
Eu: EXATAMENTE! Por que não consigo explicar assim as coisas?
Ela: Meu bem, eu como sua consciência posso afirmar que entender a si próprio é algo inalcançável e inútil. Se fosse tão fácil assim, para que existiriam os psicólogos?
Eu: Realmente! Hahahaha! Mas creio que nossas conversinhas também me ajudam a entender melhor as coisas aqui dentro.
Ela: Menina, você consegue chegar a tais conclusões depois das sessões de terapia. Ou seja, há sim uma ajudinha de terceiros nesse processo.
Eu: Tem razão! Depois das terapias tudo tem ficado mais claro e fazendo muito mais sentido.
Ela: E se não tivesse, você não viria me procurar tampouco me ouviria.
Eu: Bingo!!!
Ela: Agora está na hora de dormirmos, não acha? Cansaço mental somado ao físico, daqui a pouco entraremos em pane!
Eu: Tem toda razão, afinal amanhã será outro dia longo.
Ela: Outro dia longo de estudar para o vestibular e lembrar que seu único foco agora é o jornalismo?
Eu: Sem sombra de dúvida! Boa noite!
Comentários
Para finalizar, como não se pode alterar uma obra já feita, pois já estaria fazendo com que a mesma perdesse seu valor literário, peço que não me decepcione mais deixando de expor seu lado mais melódico literário que há, onde ressalta fielmente a magnitude da literatura, o quão bom é ler e ser transportado e ao mesmo tempo para um lugar onde você sente necessidade de ler e reler várias vezes. Por fim, parabéns, hoje mais do que merecido.